56. De Paris a Luxemburgo
(fatos ocorridos em 2007)

          Na manhã seguinte, tomamos o café e seguimos em direção a Reims, a principal cidade da região de Champagne. Em Reims, compram-se os melhores champagnes do mundo como se estivéssemos comprando vinho nacional; aproveitamos para entrar em uma adega e experimentar alguns champagnes produzidos naquela linda região.

          Visitamos a Basílica de Notre Dame de Reims e a Catedral de São Remy, ambas lindas e enormes; a segunda é dedicada a um padre daquela cidade a quem são atribuídas muitas curas. Partimos de Reims no início da tarde em direção a Bruxelas, admirando a paisagem campestre daquela região, que inclui alguns castelos. Não existem mais fronteiras entre a França e a Bélgica, pois ambos os países pertencem à Comunidade Econômica da Europa; nem sequer diminuímos a velocidade para passar por onde, até poucos anos antes, eram as alfândegas dos dois países. Um viva para a Comunidade!

          Bruxelas é uma cidade encantadora, o hotel em que nos hospedamos fica no centro histórico da capital, a apenas três quarteirões da Grand Place, onde se localizam a Prefeitura e o Museu Histórico de Bruxelas. Passamos três dias conhecendo os principais pontos turísticos da cidade, entre elas o Monumento ao Jubileu da Independência da Bélgica, com seus museus militares e de artes, a sede do Parlamento Europeu, as Galeries de la Reine e o Brupark, onde todas as atrações da Europa são reproduzidas em miniatura, como o Big Ben, o Coliseu e a Torre Eiffel.

          De Bruxelas, fomos para Bastogne, cidade que fica em um ponto estratégico entre a Bélgica, a Holanda, Luxemburgo, França e Alemanha, com uma fantástica malha rodo-ferroviária; por este motivo, foi cercada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial, pois quem dominasse a cidade dominaria toda esta imensa região. Defendendo a cidade, estavam os soldados da 101ª Divisão Aero-Transportada Americana (paraquedistas). Foi uma batalha épica que definiu os destinos dos países envolvidos no conflito e, por isto, os cidadãos de Bastogne são muito gratos aos soldados americanos, que não permitiram que os alemães voltassem a controlar a cidade e a cometer ali suas conhecidas atrocidades.

          O motivo de nossa passagem pela cidade deveu-se a um veemente pedido que fiz ao meu filho e nora, pois sempre admirei a história da Segunda Guerra Mundial, especialmente no que tange à inteligência, à estratégia e ao heroísmo, e não poderia passar perto de um local histórico como este sem visitá-lo. Meu filho aceitou meu pedido e preparou uma inesquecível visita a esta cidade e aos seus museus.

          Depois de visitar Bastogne e seu Centro Histórico, onde se encontra o belo Monumento de Mardassom, dedicado aos soldados americanos, seguimos para Luxemburgo, que é um país bem pequeno mas muito bonito e bem organizado. Após passearmos uma tarde inteira por suas principais atrações, como a Notre Dame de Luxemburgo, a Sede do Banco de Luxemburgo, o Monumento da Chama Eterna e o lindo parque nas margens do rio Pétrusse, que divide Luxemburgo, retornamos ao Hotel, de propriedade de uma família italiana, para saborearmos, cada um de nós, uma deliciosa pizza napolitana tamanho família.



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