55.
Terceira vez em Paris
(fatos
ocorridos em 2007)
Pulamos
cedo da cama, para iniciar o quanto antes nosso passeio por
Paris. Logo de cara, uma surpresa: no Boulevard Beaumarchais
encontramos a Casa do Brasil, um bar e restaurante com bebidas
e comidas brasileiras que, embora pertença a estrangeiros,
é administrado por brasileiros. Nesta manhã,
fizemos um inesquecível passeio no Hôtel Carnavalet,
onde se encontra o Museu Histórico de Paris, passando
pela Place de la Bastille e pela linda Place des Vosgues,
um dos mais belos recantos de Paris.
Do
Hôtel Carnavalet, passeamos pelo tradicional bairro
do Marais, chegando até Les Halles e de lá ao
Museu do Louvre e à Basílica de Notre Dame,
na Île de la Cité. Neste primeiro dia, não
visitamos o Museu do Louvre; apenas passamos por ele. Após
visitarmos a Basílica de Notre Dame, almoçamos
em um restaurante em frente à basílica e tomamos
um ônibus especial de turismo, que percorreu os principais
pontos turísticos da linda capital francesa, entre
eles a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo.
No
segundo dia, fomos de carro até o Palácio de
Versalhes, onde passamos o dia conhecendo seu riquíssimo
interior e seus maravilhosos jardins que se estendem até
o horizonte entre palácios, campos e lagos. Dediquei
uma atenção especial ao Salão dos Espelhos,
que havia sido restaurado recentemente e apresentava toda
a ostentação e beleza de quando foi construído.
O mais interessante é que este salão foi construído
para unir a ala do rei à ala da rainha, para que o
rei não tivesse que cruzar o pátio.
No
terceiro dia fomos conhecer o Quartier Latin com seus tradicionais
cafés e restaurantes, onde almoçamos, o Jardim
de Luxemburgo, que é um dos jardins mais bonitos de
Paris e o Museu d’Orsay. Este museu era uma antiga estação
ferroviária e seus destaques são as obras de
Monet, Renoir e Van Gogh. No final da tarde fizemos um longo
passeio pela margem esquerda do Rio Sena (Rive Gauche), apreciando
o por do sol sobre Paris e tentando gravar na memória
aquelas cenas lindas.
No
quarto dia, tomamos outro ônibus turístico e
fomos visitar outras atrações parisienses como
a Ópera Garnier, o Moulin Rouge, a Place Vendôme,
a Basílica de Sacré Coeur e o bairro de Montmartre,
com suas escadarias e seus tradicionais cafés. Em Montmartre,
tem-se uma linda vista de Paris; seu ponto mais movimentado
é a Place du Tertre, onde pintores fazem retratos de
turistas e artistas populares apresentam-se. Subimos pelo
conhecido funicular, ou bondinho, e descemos pelas famosas
escadarias da Basílica de Sacré Coeur, para
melhor aproveitar todo o passeio.
No
quinto dia, fizemos um passeio de metrô e a pé
pela cidade, com passagem por vários pontos turísticos
como a Île de la Cité, o Jardin des Tuileries,
a Place de la Concorde e a Avenue des Champs-Élysées,
parando para descansar em suas praças e jardins e depois,
embarcamos nos Bateaux Mouches para ver a cidade de uma perspectiva
diferente, a partir do Rio Sena. Estava entardecendo e, assim,
tivemos a oportunidade de ver esta paisagem com a luz do dia,
na ida, e à noite, na volta, iluminada pelos holofotes.
Para quem gosta de fotografar, recomendamos o passeio diurno,
pois à noite, com o balanço do barco, fica muito
difícil conseguir boas fotos de Paris, embora o passeio
noturno seja simplesmente maravilhoso.
Em
nosso sexto e último dia em Paris dedicamo-nos, basicamente,
a visitar o Museu do Louvre e a Torre Eiffel. Para nossa sorte,
era o dia da Independência da França e a entrada
no Museu do Louvre era gratuita. Passamos toda a manhã
visitando suas magníficas galerias onde estão
várias das obras mais importantes de nossa civilização.
Ao
sairmos do museu, paramos em um restaurante próximo
para almoçar e nos dirigimos à Torre Eiffel.
Assim que entramos na fila, para subir pela base oeste da
torre, as visitas foram encerradas, pois ali ao lado ocorreria
um show comemorativo à data e as visitas precisavam
ser encerradas. Ficamos felizes e agradecemos a Deus pela
proteção.
Paramos em um primeiro estágio para a troca de elevador
e seguimos direto até o topo da torre, cerca de trezentos
metros de altura, onde a vista é deslumbrante. Pedi
a meu filho que tirasse muitas fotos com minha câmera,
visto que jamais gostei muito de lugares altos. Assim sendo,
contentei-me em circular pelo mirante, inundando minhas retinas
com aquela vista inesquecível. Fiquei feliz quando
retornamos ao solo; procurei controlar e enfrentar meu medo
de lugares altos, mas não posso negar a euforia que
senti ao pisar novamente no solo. Meu filho e nora ficaram
para assistir ao show de rock e eu retornei ao hotel, exausto
mas banhado de felicidade. Au revoir encore, Paris!